A Verdade Sobre a Ordem
dos Cavalheiros de João Baptista 
 
 
Helena P. Blavatsky
 
 
 
Pedro Álvares Cabral (1468-1520) era membro da
Ordem de Cristo, inspirada pelos primeiros Templários
 
 
 
Nota Editorial de 2020
 
No século 12, os templários originais cumpriram um papel na fundação de Portugal. Quando no início do século 14 a sua Ordem foi perseguida e extinta internacionalmente, fundou-se em Portugal a Ordem de Cristo, formada pelos templários de Portugal. Não houve perseguição no país. Protegida pelo rei D. Dinis, a nova Ordem pode ter preservado, pelo menos em parte e por algum tempo, o ideal antigo dos verdadeiros cavalheiros de João Baptista. [1]
 
Semelhante à cruz da Ordem dos Templários, a cruz da antiga Ordem de Cristo inclui quatro triângulos que apontam para o centro. O navegador Pedro Álvares Cabral era membro da Ordem, e a cruz estava nas caravelas portuguesas que chegaram, em 1500, ao litoral do futuro Brasil.
 
É imprescindível, porém, usar de discernimento em relação aos chamados templários dos séculos mais recentes, porque eles foram inteiramente reinventados pelo Vaticano jesuítico no início do século 19.
 
Em “Ísis Sem Véu”, Helena Blavatsky cita estas palavras do destacado maçom Charles Sotheran:
 
“Os templários modernos (…) são apenas umas gralhas vestidas com plumas de pavão. O objetivo dos templários maçônicos [modernos] é a sectarização, ou antes a cristianização da maçonaria, uma fraternidade que admite judeus, parsis, maometanos, budistas e todo aquele que, dentro de seus portais, aceita a doutrina de um deus pessoal e a imortalidade do espírito. De acordo com uma parte dos israelitas, se não todos eles que pertencem à Arte na América – templarismo é jesuitismo.” [2]
 
O texto a seguir é reproduzido da obra “Ísis Sem Véu”, de Helena P. Blavatsky, edição em quatro volumes, Ed. Pensamento, SP, ver Vol. IV, pp. 31-36. Em alguns casos as frases foram revisadas de modo a expressar mais diretamente o texto original em inglês. Título e subtítulos foram acrescentados. Para facilitar a leitura contemplativa, parágrafos mais longos foram divididos em parágrafos menores. Acrescentamos algumas notas de rodapé.
 
(Carlos Cardoso Aveline)
 
 
NOTAS:
 
[1] Veja-se, entre outras fontes, as pp. 715-716 do livro de Findel, “History of Freemasonry”. (CCA)
 
[2] “Ísis Sem Véu”, de Helena P. Blavatsky, edição em quatro volumes, Ed. Pensamento, SP, ver Vol. IV, metade superior da p. 39. (CCA)
 
 
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O artigo “O Mistério dos Templários”, um trecho da obra “Ísis Sem Véu”, foi publicado nos websites associados dia 17 de junho de 2020.
 
 
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Sobre o nascimento humano de Jesus de acordo com a tradição judaica, veja o texto “Jesus Segundo o Talmude”, de Eliphas Levi.
 
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Leia mais:
 
 
 
* “Pedro Álvares Cabral” (o livro de Metzner Leone).
 
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Em relação ao caminho da felicidade, cabe lembrar destas palavras de Helena Blavatsky (foto): “Antes de desejar, faça por merecer”. 
 
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