A Sabedoria Teosófica Deve Romper Rotinas
 
 
Carlos Cardoso Aveline
 
 
 
A ação correta pode ser facilmente descrita como um erro, e a
tolice se apresenta quase todos os dias como a mais brilhante sabedoria
 
 
 
Nenhum peregrino deve esperar aplausos à medida que avança pelo Caminho.
 
A sabedoria é frequentemente percebida como uma falta de bom senso, e – de acordo com as Cartas dos Mahatmas -, o ridículo  deve ser confrontado  sem medo por  quem pretende vivenciar de fato a teosofia.[1]
 
As práticas que constroem autodisciplina não fazem sentido para aqueles aspectos da consciência individual que se resistem à aprendizagem. A maior parte das pessoas também rejeita a autodisciplina e muitas vezes despreza ativamente todo esforço por autoaperfeiçoamento.
 
Se alguém deseja seguir o seu coração e avançar pelo caminho da verdade, é necessário praticar diariamente ações que parecem tolas.
 
O discernimento é indispensável.
 
A ação correta pode ser facilmente descrita como um erro, e a tolice se apresenta quase todos os dias como a mais brilhante sabedoria. O sábio raramente rejeita a ideia de parecer tolo, mas o idiota faz de tudo para manter a mais perfeita pose de grande conhecedor.
 
NOTA:
 
[1] “Cartas dos Mahatmas”, Ed. Teosófica, Brasília, Volume II, Carta 126, p. 274.
 
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Uma versão inicial do artigo acima foi publicada pela primeira vez na edição de maio de 2015 de “O Teosofista”, pp. 1-2. O texto está disponível como item independente nos websites associados desde o dia 25 de setembro de 2022.
 
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