Pomba Mundo
 
Usando o Poder Prático da Boa Vontade
 
 
Carlos Cardoso Aveline
 
 
Meditação Para Abrir Estudos
 
A palavra sânscrita AUM, ou OM, que evoca o Universo  
 
 
 
A oração a seguir tem como base e ponto de partida a invocação que abre o Katha Upanixade hindu. Ela é dirigida especialmente aos grupos de estudantes que buscam a verdade universal alimentando um sentimento de boa vontade entre eles mesmos e para com todos os seres.
 
A expressão “Lei da Harmonia Universal” traduz o termo “Brahma”, que é muitas vezes traduzido erradamente como “Deus”.
 
O conceito impessoal de “Lei da Harmonia” é mais preciso e mais adequado, já que os termos “Brahma” e “Deus” são usados hoje de modo que “personalizam” o mundo divino.
 
A personalização de inteligências cósmicas empobrece a sabedoria e dificulta tanto a compreensão do universo como o conhecimento de si mesmo.
 
Brahma não é um deus. É o Princípio Supremo e Abstrato do Universo: algo equivalente ao Tao chinês, o “ponto de Equilíbrio” universal, implícito e onipresente.
 
Portanto, também poderíamos substituir nesta oração a palavra “Brahma” por “ponto de equilíbrio do universo”; mas “Lei da Harmonia Universal” é aceitável.
 
A meditação é feita frequentemente por instrutor e alunos em conjunto.[1] Ela deve ser lida depois de alguns momentos de silêncio:
 
Om…
 
Que a Lei da Harmonia Universal nos proteja.
 
Que ela coloque diante de nós o fruto do conhecimento.
 
Que possamos ter a energia necessária para alcançar a sabedoria.
 
Que o nosso estudo comum revele a Verdade.
 
Que não haja má vontade entre nós.
 
Om, shanti.  Paz.  Om.
 
NOTA:
 
[1] Veja o livro “The Principal Upanishads”, edição, introdução, texto, tradução e notas de S. Radhakrishnan, London: George Allen & Unwin Ltd., New York: Humanities Press Inc., 1974, 958 pp., especialmente p. 594, em que começa o Katha Upanixade.
 
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Sobre o mistério do despertar individual para a sabedoria do universo, leia a edição luso-brasileira de “Luz no Caminho”, de M. C.
 
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Com tradução, prólogo e notas de Carlos Cardoso Aveline, a obra tem sete capítulos, 85 páginas, e foi publicada em 2014 por “The Aquarian Theosophist”.
 
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