Desde os Seus Primórdios Até a Fundação da
Seção Nacional da Sociedade Teosófica, em 1919
 
 
João Batista Brito Pinto
 
 
 
João Batista Brito Pinto (1912-1998) foi presidente
da Sociedade Teosófica no Brasil durante os anos 1980
 
 
 
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Nota Editorial de 2017
 
Com erros e acertos como todo agrupamento
humano, o movimento teosófico cumpre uma
função fundamental na história do Brasil porque
amplia os  horizontes filosóficos do país. O tempo
não passa em vão e, desde o final do século 20, o
movimento  se liberta pouco a pouco das ilusões
pseudoesotéricas, o que aumenta a sua eficiência
e sua capacidade de inspirar para o bem.  
 
A Loja Independente de Teosofistas [1] sabe
que tem o dever de estimular a consciência histórica
no movimento como um todo. Em teosofia não existem
separações burocráticas, e contribuir para o crescimento
da ética e do discernimento na Sociedade Teosófica
de Adyar é uma tarefa prática da Loja Independente.
 
Escrito por um dos líderes do esforço altruísta no século
vinte, o relato histórico a seguir foi publicado pela primeira
vez em 1969. Acrescentamos notas editoriais numeradas.
 
(Carlos Cardoso Aveline)
 
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BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO
DA TEOSOFIA E DA SOCIEDADE TEOSÓFICA NO
BRASIL, DOS SEUS PRIMÓRDIOS ATÉ A FUNDAÇÃO
DA SEÇÃO NACIONAL EM 17 DE NOVEMBRO DE 1919 [2]
 
 
É óbvio que nas últimas décadas do século 19 já havia em nosso país um grupo de pessoas interessadas no estudo do Espiritismo, que desde a codificação kardecista despertava rapidamente interesse em todo o mundo. Deste grupo, deveria haver uma quantidade de pessoas em contato mais estreito com literatura não só espírita, mas conhecida de certos círculos mais ilustrados e em outros idiomas. Com a fundação da Sociedade Teosófica em Nova Iorque em 1875, a publicação das obras de Helena P. Blavatsky e posteriormente de outros teosofistas, naturalmente este grupo deveria ampliar seus horizontes. Os que viajassem para a Europa e Estados Unidos teriam muitas possibilidades de conhecer de perto não só pequenos grupos de estudo e divulgação da Teosofia, mas também adquirir aquelas obras.
 
Os primeiros raios de luz teosófica de que temos notícia, projetando-se em nossa terra, foram através de um artigo da Revue Encyclopedique Larousse nº 30, sobre a Teosofia e a S.T., que o sr. Dario Velloso traduziu e fez publicar em setembro de 1896 na revista “Club Curitibano”. Por isso, nós consideramos Dario Velloso o pioneiro da divulgação teosófica no Brasil.
 
Pouco depois da publicação da primeira edição de “A Doutrina Secreta”, em 1888, foram publicadas na cidade portuguesa do Porto duas obras em nosso idioma: “Submundo, Mundo e Supramundo”, do Visconde de Figanière [3], e “Miscelânea Teosófica”, contendo artigos da dra. Annie Besant e J.C. Chatterji, na tradução do teosofista português Tristão C. Sobral.
 
Em 1902, o sr. Leite Júnior pronunciou uma palestra sobre Teosofia na Loja Maçônica “Luz Invisível”, de Curitiba. Neste mesmo ano, em 29 de julho, nascia em Pelotas, Rio Grande do Sul, a primeira Loja Teosófica brasileira. Denominada “Dharmah”, esta Loja nasceu na sede do Centro Espírita “Amor a Deus”, organizada por alguns dos seus membros. Era dado assim o primeiro passo para o trabalho teosófico organizado no país. Em 1905, a loja “Dharmah” publicou a primeira obra teosófica no país, de autoria do sr. Charles W. Leadbeater, intitulada “Falsas Ideias Sobre a Morte”. [4]
 
A partir de 1908, esta Loja passou a publicar a revista “Dharmah”, publicação mensal cujo diretor era o sr. E.R. Dzvigalsky. A vida desta publicação foi acidentada e estendeu-se até 1914, passando por várias fases de dificuldades.
 
Em 1903, pelos esforços do Prof. Mauro Montagna, diretor do “Instituto Benjamin Constant”, organizou-se um grupo de estudos. O Prof. Mauro era cego, e aquele instituto visava dar ensino e trabalho aos deficientes visuais. Mauro Montagna havia visitado parentes seus na Argentina, onde encontrou estudiosos da Sabedoria Divina. Entusiasmado, trouxe várias obras para o Rio. Eram membros deste grupo de estudos os srs. Cincinato Henrique da Silva, oficial-médico do Exército Nacional, e o 1º Tenente Mário Clementino de Carvalho.
 
Nesta mesma época, o incansável Henrique Serra – residente em Campinas, SP – publicou sua tradução do livro “Aos Que Sofrem”, de Aimée Blech, com o título “Princípios Teosóficos”. Este livro foi o grande veículo de divulgação da Teosofia e de condução de muitos irmãos para as fileiras da nossa Sociedade. Foi ele, justamente, que levou o então capitão Raymundo Pinto Seidl a ingressar no grupo do Prof. Mauro Montagna e depois manter correspondência com o Cap. de Fragata argentino Frederico Washington Fernandes, que na época era o representante da sra. Annie Besant, presidente mundial, na América do Sul.
 
A fundação de algumas organizações de caráter espiritualista, e principalmente o Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, em 1909, pelo sr. Antônio Olívio Rodrigues, ia demonstrando que havia um número crescente de estudantes de Ocultismo, e muitos deles tornaram-se membros ativos da nossa Sociedade.
 
Em Curitiba, Dario Velloso continua ativo e dedicado e funda o Instituto Neo-Pitagórico no mesmo ano. Em Porto Alegre, outro grande pioneiro, Paulino Diamico, funda a revista teosófica “Alma”, que também teve diversas fases difíceis.
 
Em princípios de 1910 viajara para a Argentina, a convite dos teosofistas portenhos, o erudito teosofista espanhol Mario Roso de Luna, para dar palestras e conferências. Certo da existência já de um bom número de filiados no Brasil e das grandes possibilidades de difusão, o Capitão de Fragata Frederico W. Fernandes conseguiu que Mario R. de Luna viesse ao Brasil, visitando o Rio de Janeiro. Em 7 de março de 1910 aquele teosofista, um dos grandes biógrafos da sra. Blavatsky, chegou à antiga Capital Federal, onde encontrou uma programação organizada para três conferências, realizadas no Salão da Associação dos Empregados no Comércio.
 
A presença de Mario Roso de Luna acendeu o entusiasmo. Em 28 de abril foi fundada uma nova Loja no Rio de Janeiro, a segunda no país, poucas semanas, portanto, depois da saída do teosofista espanhol. Era a Loja Perseverança, decana das lojas ativas do nosso país.
 
No mesmo ano aparece a terceira das lojas brasileiras, a “Jehoshua”, fundada em Porto Alegre pelos esforços do denodado Paulino Diamico. Paulino também fundou, com pessoas daquela loja, o “Grupo de Propaganda Teosófica”, ativo apesar dos poucos recursos financeiros disponíveis. Em 1913, vemos este Grupo publicar o primeiro Caderno da Série Teosófica Elementar.
 
A 8 de maio de 1911, a loja “Perseverança” deu um grande passo na evolução do trabalho teosófico em nosso país. Em homenagem ao Dia do Lótus Branco, iniciou a publicação da revista “O Teosofista”, que veio a tornar-se o órgão oficial da nossa Seção. Era distribuída gratuitamente nas bancas das livrarias e às pessoas que a solicitassem. Na primeira página da primeira edição publicou um artigo do sr. Henrique Serra sobre a grande fundadora da S.T., HPB, cujo esforço é lembrado no Dia do Lótus Branco. O número de agosto de 1911 da revista “The Theosophist”, na Índia, publicou artigo do sr. Leadbeater elogiando a fundação da nova revista e encorajando os responsáveis.
 
O ano de 1912 foi muito fecundo e produtivo. A 1º de janeiro, na cidade de Salvador, comemorando o dia da Fraternidade Universal, Marcolino de Magalhães, Honorato José de Souza e Teodofredo Requião fundaram um grupo de estudos chamado “Alcione”. Este grupo mais tarde tornou-se Loja. Infelizmente, há muitos anos deixou de constar da lista das nossas lojas em atividade.
 
A 7 de outubro, José de Pontes Medeiros, Miguel Ferreira da Cunha, Antônio Carneiro de Souza Azevedo, Afonso de Pontes Medeiros e outros fundaram a Loja “Unidade” na cidade cearense de Fortaleza. Publicaram em folhetins a obra do teosofista uruguaio F. Díaz Falp intitulada “Primeiras Noções de Teosofia”. No mesmo dia 7 de outubro, mas na cidade paulista de Santos, os irmãos Benjamin Furquin de Campos, Leopoldo de Magalhães Bastos, Benedito Ribeiro e Francisco Artur de Mendonça fundaram o Centro de estudos “Albor”.
 
Para grande alegria dos nossos irmãos da época, a dra. Annie Besant afirmou em seu relatório de 1912 “a América do Sul continua firme, acumulando material para o futuro”. E o sr. A. Madril, seu novo representante na América do Sul, escreveu em seu relatório: “O mais intenso trabalho teosófico nos países sob minha jurisdição foi realizado pelas lojas brasileiras, nas quais o entusiasmo e o amor pelas nossas doutrinas são fortes”.
 
A 5 de junho de 1914 fundou-se em São Luís do Maranhão mais uma Loja, denominada “Pax”.
 
Seria inconcebível que, havendo já um movimento teosófico tão intenso em outros estados do país, São Paulo não tivesse estudantes ardorosos, capazes de esforços para incrementar o movimento. Em Campinas, havia muitos anos o sr. Henrique Serra traduzia obras, e publicava artigos sobre Teosofia em jornais e revistas de várias cidades. Com dois outros estudiosos, Carmine D’Abruzzi e David Antunes, Henrique formou um grupo de estudos. Carmine D’Abruzzi era um jovem italiano, desenhista e decorador de obras, que vindo ao nosso país aqui tornou-se um humilde mas convicto e ativo trabalhador por toda a vida. O grupo obteve do sr. Souza Ribeiro, abnegado espírita daquela cidade, um salão para suas reuniões. Mas algum tempo depois os esforços tiveram de cessar.
 
Em São Paulo, outro grupo, composto por Guido Gnocci, Hércules de Faria Leite e Virgílio Goulart Penteado, nasceu e, com o decorrer do tempo, formou-se o Grupo de Estudos Véritas”. Este grupo incluiu Carmine e David, citados acima, e também Francisco Plácido e Oswaldo Rezende Carrão. As atividades do núcleo foram tão bem dirigidas que podem ser vistas como a origem de todo o movimento teosófico no Estado de S. Paulo. Dele também fizeram parte o iminente cientista dr. Vital Brasil e sua irmã, a Professora Eunice Caldas, assim como o espírita Henrique Macedo. Macedo destacou-se por seu trabalho até muitos anos mais tarde.
 
A 17 de novembro de 1914, o Grupo de Estudos Albor, de Santos, SP, transforma-se em Loja, que permanece até hoje ativa.
 
Em 1915, o editor português A.M. Teixeira decide editar grande número de obras teosóficas. Em novembro daquele ano, a Loja Teosófica “Véritas”, transformação do Centro do mesmo nome, iniciou a publicação de uma nova revista de difusão, denominada também “Véritas”.
 
Em 1916 funda-se no Rio de Janeiro a Loja Teosófica Pitágoras. Em várias cidades do país, como Jaguarão, RS, e Passo Fundo, RS, fundam-se outros Centros de Estudo, mas todos parecem ter tido vida efêmera, e não há notícias sobre suas atividades.
 
Como sinal de que o movimento teosófico ganhava em qualidade e quantidade, começaram a surgir ataques à Sociedade em publicações sectárias. Em 1915, o Papa Bento XV chegou mesmo a excomungar os que a ela se filiassem. Um Papa João XXIII só apareceria muito mais tarde…[5]
 
Mais obras teosóficas aparecem em nosso idioma, contribuindo para uma divulgação crescente da Teosofia. Em 12 de outubro de 1918, é fundada em Manaus a Loja “Jesus de Nazaré”. Em princípios de 1919 vem a São Paulo o sr. Joaquim Velasco. Representante de diversas firmas comerciais estrangeiras em nosso país, Joaquim dava desde o começo um inestimável apoio aos companheiros do Rio de Janeiro. Em S. Paulo, entrou em contato com o grupo de estudos Véritas, antes mencionado. Já então, o grupo estava aumentado e contava com Antonio Castro Gomes, Bento Barreto, Lestychi de Rezende, Alfredo Campos e Luiz Abbate. Era tempo, pensaram, de que surgisse uma Loja. Feitos os preparativos, surge a 1º de fevereiro de 1919 a Loja São Paulo, tendo vindo do Rio certo número de companheiros para a cerimônia de fundação. Para alegria dos estudiosos paulistas, o sr. Álvaro Jorge, dono da Livraria Lealdade, importou grande quantidade de obras teosóficas.
 
Em Santos, Francisco Correa de Mello reunia um grupo de interessados em seu gabinete odontológico. Surge assim o Grupo de Estudos Arjuna, ainda em 1919. Francisco Correa de Mello havia fundado anteriormente, em Bragança Paulista, a revista “Fraternidade” – de vida muito curta.
 
No mesmo ano de 1919, a 13 de julho, é fundada a Loja “Orfeu”, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, por influência do irmão Henrique Macedo, a sua associação denominada “União Espírita de S. Paulo” passou a chamar-se “Sociedade Espiritualista Filosófica de São Paulo”, tendo propósito de estimular a fraternidade sem distinção de sexo, raça, credo ou cor. A Sociedade funcionava à rua Quirino de Andrade.
 
Em visita a irmãos do Rio de Janeiro, o pioneiro Dario Velloso informa estar formando com outros teosofistas uma nova Loja em Curitiba. Seu nome seria “Nova Krotona” em homenagem a Pitágoras. Em novembro de 1919, atendendo a sugestão da dra. Annie Besant [6] feita a seu representante para a América do Sul e retransmitida para o Rio de Janeiro, os teosofistas começam a articular a organização da Seção Nacional.
 
Dia 12 de novembro ocorreu um Congresso na sede da Loja Perseverança. Estavam presentes representantes enviados pela Loja Jehoshua, de Porto Alegre, sr. Alfredo Haanvickel; Loja Albor, de Santos, José Joaquim Firmino; a própria Loja Perseverança estava representada oficialmente pelo Cel. Raymundo Seidl. A representante da Loja Alcione, de Salvador, era dona Isolina Mendonça Firmino. A Loja Pitágoras, do Rio, estava representada oficialmente por Juvenal Mesquita; a Loja São Paulo, de SP, por Olavo Mesquita; a Loja Orfeu, do Rio, por Aleixo Alves de Souza; a Loja Jesus de Nazaré, de Manaus, por Giovani Leoni, e a Loja Arjuna, de Santos, foi representada por Joaquim Sarmanho.
 
Não mandaram representantes as Lojas Pax, de São Luís do Maranhão, e nova Krotona, de Curitiba. Aclamado presidente do Congresso, o coronel Raymundo Pinto Seidl [7] teve como secretários Albino Monteiro e Juvenal Mesquita.
 
Foi feita a eleição do primeiro Secretário-Geral da Seção Nacional, cargo equivalente ao de presidente. Receberam votos os irmãos Permínio Carneiro Leão e Raymundo Pinto Seidl. Venceu Raymundo Seidl, tornando-se o primeiro presidente da S.T. no Brasil.
 
A Seção Nacional brasileira da ST foi constituída dia 17 de novembro de 1919, quase ao mesmo tempo que as Seções da Argentina, Chile, México e Uruguai.
 
NOTAS:
 
[1] Veja os artigos “O Perfil da Loja Independente e “A Loja Independente e o Movimento”. (CCA)
 
[2] Este é o longo título original do texto de João Batista Brito Pinto. Publicado pela primeira vez em 1969, ele é reproduzido aqui na íntegra conforme a sua publicação no Boletim do CIBLA, Círculo Blavatsky, publicado em Porto Alegre, RS, edição de junho de 1993, pp. 19-22.  O primeiro parágrafo do artigo – que no século 21 tem interesse para pesquisadores -, dizia:
 
“Há anos, quando diretor do Departamento de Propaganda, inspirado em artigo do irmão Aleixo Alves de Souza intitulado ‘Subsídios para a História da Sociedade Teosófica no Brasil’, decidimos preparar um trabalho mais amplo neste sentido. Escrevemos a Adyar, a todas as Lojas do país, nos dirigimos aos companheiros mais antigos, pesquisamos coleções de revistas teosóficas e livros de atas tanto da Seção como de Lojas. Diante da colaboração prestada ao esforço, conseguimos realizar um trabalho em três partes, a primeira das quais é publicada aqui em resumo. Ela se refere aos primórdios da S.T. no Brasil, até a fundação da Seção Nacional. Não cremos que seja um trabalho perfeito. Esperamos novas colaborações com a crítica dos irmãos, que poderão corrigir datas, fatos, e acrescentar novos elementos.”
 
Em 1993 eu cumpria a função de editor do CIBLA, e pequenos ajustes editoriais foram feitos com a autorização direta de Brito. (CCA)
 
[3] Clique para ver a edição original e completa do livro do Visconde de Figanière em nossos websites associados. (CCA)
 
[4] A história do movimento esotérico inclui fracassos, fraudes e derrotas. A respeito de C. W. Leadbeater, veja os artigos “Leadbeater Diz Que Matou Brasileiros”, “Bispo Católico Visita Plantações em Marte”, e “Fabricando um Avatar”. (CCA)
 
[5] A condenação não ocorreu por acaso. O Vaticano trabalha há séculos contra o progresso espiritual humano, conforme Helena Blavatsky e os Mestres de Sabedoria assinalaram claramente em seus escritos. Sobre o envolvimento político do Vaticano com o nazi-fascismo e seu apoio a Adolf Hitler, por exemplo, veja o artigo “A Teosofia e a Segunda Guerra Mundial”. A tendência antissemita, fascista e nazista do Vaticano, assim como suas relações com o crime organizado, ilustra a sua necessidade de fazer oposição ao movimento teosófico. (CCA) 
 
[6] A respeito da influência da sra. Annie Besant sobre o movimento teosófico, veja os artigos “Besant Anuncia Que é Mahatma”, “Fabricando um Avatar” e “Krishnamurti e as Ilusões Besantianas”.(CCA)
 
[7] Em correspondência com comentários adicionais sobre o tema, João Batista Brito Pinto destacou a presença de oficiais militares na primeira fase do movimento teosófico brasileiro. (Ver o Boletim do CIBLA, junho de 1993, p. 23.)  No plano internacional, Henry Olcott, cofundador da Sociedade Teosófica em Nova Iorque em 1875, foi coronel do exército norte-americano. No Brasil, o teosofista Raymundo Pinto Seidl (inicialmente capitão, mais tarde  coronel e general) foi o primeiro presidente da seção nacional da Sociedade Teosófica. (CCA)
 
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Sobre a história do movimento teosófico no Brasil, veja em nossos websites associados os artigos “Origem do Movimento Teosófico no Brasil”, e “A Fraude da Escola Esotérica”. 
 
 
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Em setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu formar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
 
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